GUERRA IRREGULAR E O "FIM DA HISTÓRIA": Perspectivas sobre a evolução da criminalidade da sociedade brasileira!

Na manhã desta segunda-feira, recebemos o Coronel da Reserva do Exército Brasileiro Alessandro Visacro. Especialista em descrição e prospecção de cenários com a incorporação simultânea de conceitos militares e sociológicos, o Oficial Superior do EB nos brindou com uma excepcional explanação sobre a insurgência criminal, os efeitos da 4a. Revolução Industrial e as improbabilidades diárias do Mundo VUCA (Volatility, Uncertain, Changing and Ambiguity) numa geração que, "in thesis", já teria vivenciado o chamado "fim da história".

Certamente, a compreensão dos fenômenos contemporâneos de nossa sociedade, sob diversos e diferentes pontos de vista, contribui para uma epistemologia mais profunda de fatos sociais multicausais. Não há respostas simples e pragmáticas para justificar, por exemplo, as Guerras Irregulares praticadas "extra" e "intra" Nações, utilizando elementos furtivos oriundos da guerrilha e contraguerrilha para alcançar os objetivos propostos, eivados ou não pelo liame da legalidade e legitimidade.

Para além desta encruzilhada, é necessário que os Comandantes e Chefes de Polícia superem as perspectivas negacionistas e encarem a imbricada problemática deste mundo globalizado e, de certa forma, quase utópico, resguardando-se das conquistas já capitalizadas até o presente momento. As técnicas de excelência em gestão, a formação profissional dos quadros, o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e, sobretudo, a crescente valorização da imagem das Polícias perante o povo paulista; devem servir como importantes triunfos a serem exortados, diariamente, perante nossos superiores, pares e subordinados.

Cabe, para finalizar, instingar uma paralaxe compreensiva de nossa atualidade mediante a interessante analogia do copo de água. Certamente há líquido em seu interior, é fato! Se o veremos como "meio vazio" ou "meio cheio" dependerá, exclusivamente, da perspectiva imagética e da capacidade intelectiva de cada um. Para além das dificuldades, devemos nos manter integrados e focados em nossa missão! Segurança Pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos! Vamos cumprir nosso papel!

Autor: Maj PM Eduardo MOSNA XAVIER (Doutorando em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública).

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